Das mãos do eterno Carlos Drummond de Andrade, o poema "Lira Itabirana"

Poema escrito em 1984 ilustra atual realidade de mineiros e capixabas que sentem o horror ao verem de perto a morte do Rio Doce!!! Das mãos do eterno Carlos Drummond de Andrade, o poema "Lira Itabirana" 
“Lira Itabirana”
I
O Rio? É doce.
A Vale? Amarga.
Ai, antes fosse
Mais leve a carga.

II
Entre estatais
E multinacionais,
Quantos ais!

III
A dívida interna.
A dívida externa
A dívida eterna.

IV
Quantas toneladas exportamos
De ferro?Quantas lágrimas disfarçamos Sem berro?









Nota do blog: Poema de Carlos Drummond de Andrade sobre a exploração das terras mineiras pelas mineradoras para exportação e a eterna cadeia da dívida interna-externa. De 1984.

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